CLIPPING DE 18/05/2013


Boa Prática: Projeto Geração de Renda – Dudalina:
Pelo projeto de Geração de Renda a Dudalina distribui sobras de tecidos provenientes da produção e doa para confecção de artigos de patchwork (feitos com retalhos).

CLIPPING DE 17/05/2013


O Pacto Global, a tragédia de Bangladesh e o Brasil:
Na reunião com o Conselho do Pacto Global, Ban Ki-moon mencionou a tragédia de Bangladesh como exemplo do que não pode mais acontecer.
Por Jorge Abrahão*
O Conselho do Pacto Global da ONU reuniu-se em Nova York, nos dias 6 e 7 de maio de 2013, para discutir o planejamento da entidade até 2016.
Os membros desse Conselho, do qual faz parte o Instituto Ethos, querem atingir o número de 20 mil empresas signatárias dos princípios do Pacto Global, mas querem também evidências mais concretas de que elas estão adotando de fato esses princípios na gestão, para que não ocorram mais tragédias como o desabamento do prédio em Bangladesh, que matou mais de 600 pessoas e deixou muitos prejuízos, para empresas, governos e a sociedade.
O Brasil, que tem mais de 200 empresas signatárias do Pacto Global e boas práticas relacionadas principalmente aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, também pode servir de caso positivo para as empresas envolvidas na tragédia bengalesa. Afinal, em nosso país as grandes marcas do varejo têxtil resolveram encarar o desafio de enfrentar e vencer o trabalho degradante na cadeia de valor. Como muitas delas são marcas globais, podem aplicar o modelo lá fora.
Vamos entender o que é o Pacto Global, as diretrizes de seu planejamento e o exemplo brasileiro.
O Pacto Global (Global Compact) é o braço empresarial da ONU. Tem uma rede constituída pelo Escritório do Pacto Global, as agências das Nações Unidas, os governos, as empresas e associações empresariais, as organizações dos trabalhadores, a sociedade civil e a academia.
O Conselho do Pacto Global (Global Compact Board) teve seu primeiro encontro em 2006. É um grupo que tem como objetivo recomendar estratégias e políticas ao Escritório Central do Pacto Global e aos participantes deste. Esse conselho é composto por quatro grupos com responsabilidades específicas: empresarial, da sociedade civil, dos sindicatos e das Nações Unidas. Ao todo, conta com 31 membros individuais, entre os quais eu, Jorge Abrahão, presidente do Instituto Ethos.
O Pacto Global possui dez princípios que o fundamentam, nove dos quais foram estabelecidos na sua criação e um incluído posteriormente. Eles se derivaram dos seguintes documentos da ONU: a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho, a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e, também, a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção.
A reunião de maio
O encontro realizado esta semana em Nova York discutiu as linhas estratégicas do planejamento 2014-2016. Participaram os membros do Conselho (Board) do Pacto Global e do Grupo de Países Doadores (Donor Group).
A principal meta do período é conseguir que 20 mil empresas se comprometam com os princípios do Pacto Global.
Sobre isso, alguns governos de países doadores argumentaram que o Pacto Global corre o risco de se fragmentar caso expanda muito sua área de atuação, iniciativa necessária para cumprir o objetivo de 20 mil empresas comprometidas.
Os doadores também pedem reforma na governança do Pacto Global para dar conta dos diferentes níveis de desenvolvimento em relação aos princípios que os novos associados apresentam.
Entre os membros do Conselho do Pacto, os representantes dos sindicatos ressaltaram que, embora os princípios sejam mencionados por todas as partes repetidamente, há poucas evidências de que eles estejam sendo aplicados pelas empresas. É preciso entender que essas evidências são necessárias.
Os sindicatos também se referiram à pressão que eles próprios fizeram para que os fundos de pensão aderissem ao Pacto Global, justamente para que tivessem como orientação de investimento os dez princípios, o que não vem ocorrendo.
Os sindicatos insistem na mudança de padrão das empresas, mais do que no aumento do número delas no Pacto Global.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, corrobora, de certa forma, essa posição. Na reunião que teve com os membros do Conselho, mencionou a tragédia de Bangladesh como exemplo negativo, um exemplo do que não pode mais acontecer. No último dia 24 de abril, um prédio comercial desabou na cidade de Savar, matando 1.127 pessoas. O acidente é considerado pelas autoridades a pior tragédia envolvendo trabalhadores no país.
Ban Ki-moon destacou os fatos trazidos pelo noticiário, de que o prédio não poderia alojar fábricas e, pior de tudo, foi construído sem obedecer o projeto inicial e, por isso, tinha três andares a mais do que as fundações poderiam suportar.
O caso é realmente emblemático sobre o papel das empresas e dos governos para a sustentabilidade. Nesse prédio, projetado para receber escritórios e lojas, funcionavam também fábricas de roupas que empregavam 3.000 pessoas. Além disso, essas fábricas necessitavam de geradores e outros equipamentos pesados, que foram instalados no teto do edifício, fazendo pressão até causar o desabamento. Tais fábricas produziam peças para marcas globais, no sistema fast fashion.
A União Europeia já havia alertado o governo de Bangladesh a respeito de sanções comerciais, caso o país não adotasse medidas mais rígidas de segurança no trabalho.
Depois da tragédia, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) faz campanha para que Bangladesh feche as portas de todas as fábricas que não ofereçam segurança no trabalho.
De concreto, no sábado, dia 4 de maio, representantes da OIT, do governo de Bangladesh, empresários e sindicalistas do país reuniram-se e conseguiram estabelecer uma agenda para garantir que todas as fábricas têxteis sejam inspecionadas. Consertos e reparos urgentes deverão ser feitos imediatamente. As instalações que não puderem ser reformadas serão fechadas, com os trabalhadores recebendo indenizações e treinamento para buscar novo emprego.
As grandes marcas globais que compram as produções dessas fábricas podem tirar dessa tragédia o “fermento” de que precisam para iniciar outra forma de gestão, com foco no tripé da sustentabilidade.
Brasil dá exemplo
Aqui no Brasilas empresas do varejo têxtil – algumas delas globais e tendo as fábricas de costura de Bangladesh na cadeia de suprimentos – dão exemplo ao assumir sua responsabilidade na solução da precariedade do trabalho em sua cadeia produtiva.
As 15 maiores varejistas do país criaram a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTex). A entidade promove um programa de capacitação e certificação de fornecedores que garante o cumprimento de condições de trabalho dignas, entre outros requisitos. Além disso, a C&A, empresa associada à ABVTex, mantém uma auditoria própria para a sua cadeia de fornecedores. E a Renner, outra associada, também inicia um processo de desenvolvimento da sua cadeia produtiva.
A Zara foi mais longe: realizou um diagnóstico do setor e tomou importantes medidas para transformar a realidade: assumiu sua responsabilidade na solução do problema; condicionou a continuidade do fornecimento à formalização da empresa e à garantia de condições dignas de trabalho; e está fortalecendo a gestão das oficinas de costura e da qualificação da mão de obra, aumentando a produtividade, a capacidade e a flexibilidade de atendimento das empresas.
Jorge Abrahão é presidente do Instituto Ethos.


Programa Olhar Verde – Programação 2013:
 Conferências deste ano abordam temas como Economia Verde, Alimentação e Qualidade de Vida

Com foco e comprometimento em educação ambiental, o Programa Olhar Verde inicia suas atividades, a partir de março. Durante os eventos de 2013, serão debatidos os principais assuntos ecológicos do momento, tomando como base os temas abordados na Rio+20: Encontro Internacional realizado na cidade do Rio de Janeiro em 2012, que contou com a presença de chefes de Estados de 120 países, discutindo o compromisso político com o desenvolvimento sustentável. Neste ano, as conferências serão realizadas no auditório da OAB Bauru, localizado na Avenida Nações Unidas 30-30.
Mensalmente, o Programa realiza encontros, no formato de conferências e oficinas, com o propósito de fomentar a reflexão em torno de temas relacionados ao meio ambiente, por meio de debates, exposições e atividades práticas.
Os eventos são gratuitos e os interessados podem participar presencialmente ou pela Internet. Dessa forma, empresas, educadores e instituições podem organizar salas de conferência à distância, com interação via chat, ou assistir às palestras gravadas que ficam disponíveis na Web até 30 dias após cada evento.
Todos os participantes, até mesmo os que assistem à distância, têm direito a certificados, desde que confirmadas as presenças pelas instituições inscritas no Programa.
Com a união de esforços espontâneos, o Olhar Verde é formado por uma equipe multidisciplinar composta por: gestores e técnicos ambientais, educadores, jornalistas, consultores em marketing e especialistas em Internet. Além do grupo permanente, em ocasiões especiais o Grupo recebe a contribuição de convidados de diversas áreas, todos atuando de forma voluntária.
Atualmente, o Olhar Verde conta com mais de 100 parceiros entre escolas municipais, estaduais e particulares, ONGs, empresas privadas, instituições sem fins lucrativos e profissionais liberais. Seus realizadores são: Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Secretaria Municipal de Educação, Departamento de Água e Esgoto (DAE), OAB Bauru, CBC Consultoria Ambiental, Maisque.com Comunicação Digital e TBR Produções.
Participação de Professores
Professores de diferentes níveis de ensino podem participar do Olhar Verde. Inscritos no Programa, os educadores participam de conferências mensais sobre meio ambiente e, com isso, são instigados à ação positiva, a fim de levar a temática ambiental para a sala de aula de maneira transversal, assim como propõe os parâmetros curriculares nacionais, estabelecidos pelo Ministério da Educação (MEC).
Baseados no fato de que os professores são agentes multiplicadores do saber, o Olhar Verde estimula o registro dos projetos desenvolvidos pelos professores em sala de aula. Os trabalhos são registrados na forma de portfólio e apresentados pelos próprios professores no último encontro presencial do Programa no ano.
Histórico e Premiações
Com início em 2008, o Olhar Verde foi idealizado, pela profissional de Comunicação Luciana Gonçalves, com o objetivo de incentivar a adoção de hábitos de vida sustentável pela comunidade bauruense e demais abrangências da região. Em seu sexto ano de atuação, o Programa já conta com algumas premiações:
Em 2009, o Olhar Verde recebeu reconhecimento como um dos três projetos selecionados para participar de uma mesa redonda durante a III Mostra Fiesp / Ciesp de Responsabilidade Socioambiental.
Em 2012, dentre muitos projetos inscritos e entre os 100 selecionados para apresentação no X Diálogo Interbacias de Educação Ambiental em Recursos Hídricos, o Programa se classificou entre os 8 que mais se destacaram no quesito “Melhores Práticas”. O Olhar Verde foi inscrito no evento pelo DAE – Departamento de Água e Esgoto de Bauru -, membro titular no seguimento Sociedade Civil do Comitê da Bacia Hidrográfica do Tietê-Batalha. Representado o DAE, Carmen Baffi, gestora ambiental da instituição e também integrante do Programa, apresentou o Olhar Verde aos participantes do Diálogo e recebeu o troféu que simboliza a classificação.
Mais recentemente, também em relação ao ano de 2012, o Olhar Verde, inscrito pela CBC Ambiental – empresa parceira do Programa -, recebeu o troféu de Vencedor Estadual do Prêmio MPE Brasil – “Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas”, por seu destaque em Boas Práticas de Responsabilidade Social. A premiação tem o objetivo de reconhecer, em âmbito estadual e nacional, às micro e pequenas empresas que promovem o aumento a qualidade, da produtividade e da competitividade, pela disseminação de conceitos e práticas de gestão. Com grandes chances de mais uma premiação, o Olhar Verde também está selecionado para concorrer à etapa nacional do MPE Brasil que acontecerá, ainda em 2013, em Brasília.
Caio César Passianoto, diretor da CBC Ambiental, destaca que o Olhar Verde tem recebido cada vez mais reconhecimento em virtude da continuidade do Programa. “Esse é o grande diferencial do Olhar Verde. A ideia é continuar trabalhando ativamente e nunca deixar o Programa ser encerrado”.
Confira a programação de 2013
Data: 13/03 às 14h
Pilar: Economia Verde
Tema: Economia Verde
Enfoque: O desafio do crescimento econômico ambientalmente sustentável
Data: 10/04 às 14h
Pilar: Economia Verde
Tema: Sequestro de Carbono
Enfoque: O mercado de carbono como forma simultânea de geração de lucros e preservação ambiental
Data:08/05 às 14h
Pilar: Alimentação
Tema: Produção
Enfoque: A pressão do consumo como causa da expansão das fronteiras agrícolas
Data: 12/06 às 14h
Pilar: Alimentação
Tema: Desperdício versus Fome
Enforque: A fome como consequência do desperdício na cadeia produtiva de alimentos
Data: 10/07 às 14h
Pilar: Alimentação
Tema: Nutrição
Enfoque: Caminhos para uma alimentação saudável: orgânicos versus transgênicos
Data: 14/08 às 14h
Pilar: Qualidade de Vida
Tema: Crescimento Populacional
Enfoque: O desafio das cidades diante do crescimento populacional
Data: 11/09 às 14h
Pilar: Qualidade de Vida
Tema: Impacto Ambiental
Enfoque: O impacto ambiental gerado pela necessidade de conforto do ser humano
Data: 09/10 às 14h
Pilar: Qualidade de Vida
Tema: Vida Saudável
Enfoque: Influência de fatores ambientais na qualidade de vida
Data: 13/11 às 14h
Cerimônia de Encerramento da Edição 2013
Programação:
- Palestra Ética e Meio Ambiente – Uma reflexão sobre a relação do homem com ambiente
- Apresentação de Portfólios
- Retrospectiva e Balanço do Programa
- Entrega do Prêmio Olhar Verde 2013
Serviço
As inscrições para os eventos do Olhar Verde devem ser realizadas pelo endereço eletrônico: www.olharverde.com.br
Vagas limitadas para os encontros presenciais.
Mais informações no site ou pelo e-mail: email hidden; JavaScript is required

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CLIPPING DE 16/05/2013


Como conciliar lucro e impacto social positivo em um negócio:
Especialista em inovação, Lourenço Bustani, lista quais são os principais obstáculos para quem deseja ter uma empresa que concilie lucro e inovação

CLIPPING DE 15/05/2013


Indicadores Ethos dão nova cara à Dudalina:
“A ferramenta nos ajudou a identificar o que precisava ser desenvolvido e traçar estratégias”, diz Rui Leopoldo Hess de Souza, diretor de Varejo da Dudalina.
Para a Dudalina, muita coisa mudou desde 2004, quando ela passou a responder os Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial. Se alguém tirasse uma fotografia antes e outra depois de a empresa ter adotado o uso da ferramenta, certamente observaria que muita coisa mudou para melhor. Uma das observações mais interessantes para a empresa foi perceber que a evolução do resultado do seu balanço econômico está diretamente relacionada ao desenvolvimento dos temas que são enfocados pelo questionário dos Indicadores.
“É uma extraordinária ferramenta de gestão, que pode ser utilizada para o desenvolvimento de pessoas, disseminação de princípios e valorização dos principais temas da gestão socialmente responsável e sustentável”, diz Rui Leopoldo Hess de Souza, diretor de Varejo da Dudalina. Segundo ele, antes do preenchimento dos Indicadores Ethos a empresa não tinha como se questionar sobre aspectos relacionados ao meio ambiente, ao público interno, aos acionistas etc., nem métrica que avaliasse a evolução da empresa em relação a esses quesitos. “Os Indicadores Ethos foram úteis para identificar aquilo que precisava ser desenvolvido e traçar as estratégias da empresa.”
Em sua visão, a ferramenta foi essencial para que a empresa desenvolvesse uma nova forma de fazer negócios, privilegiando a conduta ética e o comportamento socialmente responsável. Esses valores passaram a fazer parte da divulgação e do modo como a Dudalina se apresentava ao mercado. O processo fez com que toda a empresa se comprometesse com os princípios que estavam sendo disseminados. Rapidamente, a nova forma de conduta foi internalizada por funcionários, sócios e todos os stakeholders. Em seguida, esses valores passaram a aparecer também nos contratos com os clientes.
Outra grande consequência do preenchimento dos Indicadores foi perceber a necessidade de se criar um código de ética para a Dudalina. O documento deixou explícitas a visão e a missão da empresa. “Foi um divisor de águas. Com a elaboração do código de ética, passamos a envolver a cadeia de valor por meio de um termo de adesão com o qual os fornecedores se comprometem a seguir os princípios do nosso código”, diz Souza.
O diretor de Varejo da Dudalina acredita que os Indicadores Ethos tiveram uma grande influência na forma como a empresa se relaciona com diversos stakeholders, como prefeituras, empresas e o público em geral. “É um trabalho intenso que mexe com as pessoas, provoca uma reflexão sobre a conduta de cada um e o alinhamento da empresa. É um processo muito interessante para todos”, diz.
Por Giselle Paulino, para o Instituto Ethos
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CLIPPING DE 14/05/2013

Setor elétrico: reclamar melhora o serviço?:
Heitor Scalambrini Costa
Professor da Universidade Federal de Pernambuco
Segundo o mais recente relatório da Ouvidoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o número de reclamações de consumidores é o maior já registrado desde 2005, ano de criação da Ouvidoria. Lembrando que a responsabilidade pelo controle da qualidade do serviço de distribuição é do orgão regulador que, a princípio, conta com instrumentos que tanto pode penalizar como premiar as distribuidoras.
Dentre as principais queixas, a que se refere a interrupção no fornecimento de energia, esta dobrou em 2012, em relação a 2011. O que mostra claramente a ineficiência e a piora das concessionárias no atendimento e na qualidade dos serviços prestados a seus clientes.
Sem dúvida, recorrer a Ouvidoria da ANEEL (telefone 167) é ainda um serviço pouco utilizado. Em 2012 foram feitas somente 84.720 reclamações, de um total de 72 milhões de unidades consumidoras. Para alguns,  como resultado das informações repassadas a Agência pelos reclamantes, usar mais a Ouvidoria poderia trazer benefícios ao consumidor com a melhoria da qualidade do serviço.
A ação cidadã de cobrar sempre por um melhor serviço, neste caso, essencial e muito caro, deve ser incentivada e facilitada a população. Todavia é plenamente justificado esta pouca procura aos orgãos de controle e fiscalização pelo descrédito destes orgãos. Lamentavelmente, como resultado das reclamações, não têm acontecido a desejada melhoria do serviço.  Reclamações tem aumentado nos útimos anos e os serviços piorados.
Até acontece a penalização das empresas, sempre com anúncios bombásticos e midiáticos, com a aplicação de multas,  mas raramente executadas efetivamente, pois o recolhimento  aos cofres públicos são protelados, com inúmeros meios jurídicos a disposição das companhias. Em contrapartida, os benefícios e a premiação das distribuidoras são constantes. Para este setor o Brasil é o paraíso, um capitalismo sem risco, tais os benefícios que as empresas distribuidoras auferem.
Com contratos bastante favoráveis da época da privatização, as distribuidoras, em troca da remuneração do capital aplicado, teriam a obrigação de oferecer um serviço confiável e de qualidade. Mas nada disso está ocorrendo, como aponta o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC) divulgado no início do ano. Notas de 0 a 100 são dados pelos consumidores das 63 empresas concessionárias de distribuição de eletricidade. Na média, a avaliação piorou, passando de 64,41 em 2011, para 61,51 em 2012.
Em Pernambuco, a situação local é um exemplo do que esta acontecendo nacionalmente com relação a deterioração dos serviços  elétricos prestados a população. A Companhia Energética de Pernambuco (CELPE), segundo o ranking IASC, das 32 maiores empresas distribuidoras passou da 4a posição em 2011, para a 16a posição em 2012. Já em 2013, desde o inicio do ano, as interrupções no fornecimento elétrico, chamado de “apaguinhos”, tornaram constantes em todo o Estado. O que levou a empresa a ser apelidada jocosamente de “vaga-lume”.
O mais preocupante para o usuário pernambucano foi a conclusão do recente relatório divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontando a incapacidade (falta de infra estrutura e de pessoal) da Agência de Regulação de Pernambuco (ARPE) em ficalizar e monitorar a CELPE. É um convênio com a ANEEL que delega a ARPE a ficalização e o monitoração dos serviços elétricos prestados a população.
Mesmo o consumidor tendo acesso aos valores apurados e as metas dos indicadores de duração (DEC) e da frequência (FEC) das interrupções no fornecimento de eletricidade de sua residência, que vem estampado na conta de luz, persiste inúmeras dúvidas sobre a eficacidade destes instrumentos de controle de qualidade. Em Pernambuco, mesmo com o funcionamento “vaga-lume” da concessionária, tais indices são imutáveis, segundo reclamos informais.
Caberia sim a quem de direito, verificar porque as  mudanças nos valores apurados para a duração e a frequência individual de interrupções não são representados na conta de luz, mesmo acontecendo naquele mês um aumento da duração e da frequência na falta de eletricidade, em relação ao mês anterior.
O que está em jogo é a credibilidade de tais índices, que em última instância, permitiria ao consumidor ser ressarcido caso ultrapassassem as metas estipuladas pela ANEEL.
Portanto, reclamar, teoricamente ajudaria em muito melhorar o serviço público em geral, inclusive o fornecimento de eletricidade. Mas a questão é que o “buraco” é mais em baixo.
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CLIPPING DE 13/05/2013


ESPM inaugura Centro Acadêmico de Negócios Sociais:
Pioneira na América Latina, a iniciativa é resultado de parceria inédita entre a ESPM e o economista bengali Muhammad Yunus, Nobel da Paz.
A ESPM, em parceria com o Nobel da Paz Muhammad Yunus, lança, em 27 de maio de 2013, a partir das 9h00, o Yunus ESPM Social Business Centre, o primeiro Centro Acadêmico de Negócios Sociais da América Latina Na sequência, Yunus fará palestra sobre o tema “Social Business: Formação na Academia e Futuros Profissionais”.
Laureado com o Prêmio Nobel da Paz em 2006, o economis


Abertas as inscrições para participar do Prêmio IBEF de Sustentabilidade:
O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) abriu inscrições para o Prêmio IBEF de Sustentabilidade. Em seu terceiro ano consecutivo, o projeto, que conta com o patrocínio da Deloitte, SEBRAE e Petrobras, visa certificar e premiar cases de empresas e entidades que possuem projetos na área. O objetivo é reconhecer e disseminar tais práticas de desenvolvimento nas organizações e estimular a adoção de ações sustentáveis pelas empresas brasileiras.
É fácil participar. Basta inscrever o case de sua empresa até

CLIPPING DE 12/05/2013


Palestra “Os Pilares da Sustentabilidade” marca abertura das inscrições para projeto Empresa Cidadã:
Tema será abordado pela vice-presidente de marketing e sustentabilidade, Eliane Garcia Melgaço, na CDL Convenções & Eventos
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Uberlândia, em parceria com a Câmara Municipal, realiza neste ano a edição de 2013/2014, o projeto Selo Empresa Cidadã. Os projetos inscritos serão submetidos à análise de uma comissão julgadora independente e voluntária. As inscrições estão abertas e ocorrerão até o dia 15 de maio, data em que será realizada uma palestra que marcará a abertura do projeto Selo Empresa Cidadã 2013/2014. A palestra tem início às 8h30, na CDL Convenções & Eventos.